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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

FELIPE HILAN GUIMARÃES SANTOS

( Pará )

Nasceu em Ananindeua, Pará.

Felipe é amante de histórias. Enredado desde a infância por narrativas, seu caminho foi marcado por grandes histórias, com cenas e lições memoráveis. Na adolescência, porém, foi alcançado pela maior narrativa de todas: a história da cruz. Na juventude, foi chamado mais uma vez para ser transpassado pelas histórias e, quando percebeu, era a sua vez de contar enredos a outras pessoas, da menor criaturinha até a pessoa mais experiente. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, Redação e Literatura, e também no campo da Alfabetização. Sua trajetória de pesquisa discute o ensino da leitura em sala de aula. Vê-se, assim, que as narrativas continuam fluindo, agora como fonte de pesquisa acadêmica. É licenciado em Letras - Língua Portuguesa e mestre em Estudos Linguísticos, com ênfase em Ensino/Aprendizagem de Línguas/Culturas, pela Universidade Federal do Pará. Atualmente cursa Doutorado em Estudos Linguísticos, pela Universidade Federal do Pará. É membro do Grupo de Pesquisa em Discurso, Sujeito e Ensino (DISSE) e do Grupo de Estudos em Fantasia, Heroísmo, Infância e Sagrado (GEFHIS).

Informações coletadas do Lattes em 26/06/2020 – ESCADOR

 


VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSEAirton Souza organizador.  Belém: Arca Editora,     2021.  221 p.       ISBN 978-65-990875-5-4    
Ex. Antonio Miranda

 

NUANCES

Sob o tom grafite,
a alma em vertigem
se lança ao inesperado saudosismo.

Lembranças de um passado,
recortes não estáticos,
que rompem o velório atual.

Se amar foi dolorir,
se odiar foi distrair,
a vida entrou em baile magistral.

É a dança engomada,
é a trilha engessada,
que se quebra ante a saudosa cena.

E, num horizonte sombrio,
o olhar que refugio
é nuance embaçada.


CORPO ERECTO

Expressamente resoluto
Fincando-me em minha própria raiz,
Debaixo de uma lâmpada-sol,
Meu grito tornou-se um espinho.

Textualmente monossílabo,
Pouca água, garganta seca.
A batalha pontiaguda desacelera meu passo
E faz da voz um deleite de dor.

Expressamente encorpado,
O fôlego do organismo renasce.
Como prece esverdeada no deserto,
Há vida sim (apesar da coita existencial).

É florescer sem sombra,
É turbilhar sem pompa,
É virar um cacto,
É início do último ato.

*

VEJA e LEIA outros poetas do PARÁ em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/para/para.html

 

Página publicada em março de 2022

 

 


 

 

 
 
 
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